Arte no Palácio

Paulo Neves é um artista plástico português nascido em Cucujães, Oliveira de Azeméis, Portugal, a 25 de janeiro de 1959. A sua paixão pela escultura teve início na década de 1980, que desde aí não parou de evoluir, nomeadamente no domínio da chamada arte pública, estando atualmente entre os nomes mais representativos da escultura portuguesa contemporânea.

Ao longo de sua carreira, Paulo Neves participou em inúmeras exposições individuais e coletivas, tanto em Portugal como no estrangeiro, ganhando um grande reconhecimento  e algum prestígio pelo seu trabalho.

A Exposição VÓRTICES é uma das suas muitas criações em madeira, material esse que assumiu um papel fundamental na excelência das suas obras, permitindo-lhe explorar as suas texturas naturais e formas intrínsecas. Através das suas esculturas, Paulo Neves encontra o equilíbrio entre as formas orgânicas e abstratas, apresentando obras que combinam um sentido de fluidez e uma forte ligação com a natureza.

João Cutileiro foi um escultor português e nasceu em Lisboa no dia 26 de agosto de 1937. Era considerado uma figura de destaque na escultura contemporânea em Portugal, sendo conhecido pelas suas obras ousadas e expressivas, maioritariamente feitas de materiais como mármore e bronze.

A arte de João Cutileiro ficou marcada por uma abordagem única e um estilo diferenciador. As suas esculturas retratam figuras humanas estilizadas, explorando temas da mitologia, religião e natureza humana. Este artista foi conhecido por capturar a essência da forma humana com uma habilidade técnica notável, ao mesmo tempo que conseguia atribuir uma sensação de movimento e emoção às suas esculturas.

Este artista tem algumas das suas obras em exposições individuais e coletivas em todo o mundo. A sua arte ganhou reconhecimento internacional e é apreciada por colecionadores, amantes da arte e críticos de todos os cantos do planeta.

“O desenho da obra passa pela maneira de a fazer e a maneira de a fazer passa por fazê-la no momento” - João Cutileiro

João Álvaro Rocha nasceu em Viana do Castelo a 10 de janeiro de 1959, faleceu em setembro de 2014 e estudou Arquitetura na Escola Superior de Belas Artes do Porto entre 1977 e 1982. Iniciou a sua carreira como arquiteto em 1982, trabalhando principalmente na área metropolitana do Porto.

Em 2016, foi homenageado em uma cerimônia na Câmara Municipal de Matosinhos, organizada em conjunto com a Casa da Arquitetura e a FAUP, onde colegas e admiradores prestaram tributo ao seu legado.

A sua notável carreira foi reconhecida com diversos prêmios nacionais e internacionais, incluindo o Prêmio de Arquitetura Gulbenkian/Design e o Prêmio Nacional de Arquitetura AAP/IPE da Ordem dos Arquitetos, entre outros.

Este autor projetou casas, habitações coletivas, equipamentos e serviços, bem como projetos urbanos em várias cidades. João Álvaro Rocha também lecionou Arquitetura em diferentes instituições de Ensino Superior, tanto em Portugal como no estrangeiro.

Desenvolveu o painel, que remete a 1985, que se encontra na parte exterior do hotel à entrada.

Irene Vilar era uma artista plástica portuguesa que nasceu em Matosinhos a 11 de Dezembro de 1931 e faleceu no Porto a 12 de Maio de 2008. Nas suas obras, optou por uma abordagem criativa e inovadora, que envolvia diferentes formatos, como pintura, fotografia, escultura e instalação.

A artista participou em diversas exposições individuais e coletivas em Portugal e no estrangeiro, ganhando reconhecimento e aclamação pela sua contribuição para o cenário artístico contemporâneo, sendo que foi uma das poucas mulheres portuguesas a ter o seu nome homenageado como nome de uma rua (Praceta Irene Vilar). A artista foi ainda autora da moeda de 2 euros que assinalou a presidência portuguesa da União Europeia em 2007.

A maioria da arte de Irene Vilar tinha um maior foco em temas relacionados à identidade e ao corpo, explorando questões de género, ancestralidade e memória. As suas obras refletem uma profunda investigação sobre a condição humana, abordando questões sociais e culturais com muita sensibilidade.